Património Histórico
A antiguidade da fundação desta freguesia é também confirmada pela arqueologia, que nos assegura a fixação humana no Paleolítico Superior, a viver em abrigos megalíticos, como é caso da Caverna do Sítio da Pala da Feiticeira, com 2 metros de altura, onde cabem até 15 pessoas.
Os celtas também sabiam trabalhar o ouro. A prova disso está a belíssima peça encontrada no Castro de Nossa Senhora da Assunção – o famoso Torques de Vila Boas, da 2ª. Idade do Ferro. Trata-se de um colar em ouro maciço, de 780 milímetros, com 20 cm de comprimento. Descoberto por um particular, é pertença do Museu Nacional de Arqueologia, classificado de interesse nacional.
Com a Reorganização da Divisão Administrativa resultante da reforma Liberal de Mouzinho da Silveira de 1832, o Concelho de Vilas Boas foi extinto em 1836. Desse período áureo, conserva ainda o Pelourinho, símbolo de autonomia judicial, encimado por um capitel com as armas nacionais e a esfera armilar. Está classificado como imóvel de interesse público.
Do património artístico/religioso, ressalta a Igreja Paroquial dedicada a Santa Maria Madalena, de estilo barroco mas com friso manuelino na parte posterior da sacristia.
Fazem ainda parte do espólio cultural desta freguesia outras “relíquias” que merecem ser referidas: capelas, casas brasonadas, fontes e um cruzeiro. O relógio solar, situado em edifício no Largo da Lamela, em casa particular, é uma atração turística.